Páginas

terça-feira, 23 de abril de 2013

Terrorista absurdo de Ben Kingsley marca 'Homem de Ferro 3'

Quem gostou dos dois filmes anteriores do Homem de Ferro vai gostar do novo capítulo da franquia. Disposto a pecar pelo excesso, o filme investe ainda mais nas tentativas de fazer humor irônico – apoiado na controversa e restabelecida reputação de Robert Downey Jr. , no histórico de abusos que aproxima e confunde ator e personagem. Também amplifica consideravelmente o número de armaduras em cena, com um 3D que não se justifica.
A quem condenou ou não virou fã dos primeiros episódios, restará aturar uma vez mais os narcisismos de Tony Stark (a identidade civil e milionária do herói) – e este é outro dado coincidente entre Downey Jr. e o protagonista. Se vai valer a pena, é sobretudo porque “Homem de Ferro 3” tem o vilão Mandarim. E porque tem Ben Kingsley encarregado de interpretá-lo.
Será este o ponto de concordância entre fãs e detratores eventuais: mesmo com pouco tempo de tela, o terrorista vivido pelo veterano britânico é responsável pela passagem mais marcante – e positivamente absurda – do filme. Mesmo quem reprovar as liberdades que os produtores tomaram com relação à história dos quadrinhos da Marvel não poderá negar que vem dali a principal surpresa. Ela é bem-vinda num roteiro que por vezes esquece ou abandona noções de nexo.
 Confia o trailar de Homen de Ferro 3:

Nenhum comentário:

Postar um comentário