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sexta-feira, 31 de maio de 2013

Estreia: Animação 'A fuga do planeta Terra' mira o público infantil

Cal Bunker, diretor de primeira-viagem com o longa "A fuga do planeta Terra", tem vasta experiência na produção de longas, trabalhando em filmes como "9 – A salvação" e "Meu malvado favorito".
Com uma animação caprichada, colorido vibrante e personagens que falam direto ao público infantil, o filme é pensado mesmo para empolgar as crianças.
Em um planeta chamado Baab, Scorch Supernova é um herói que, quando sabe que há problemas no planeta Negro, como se referem à Terra, resolve vir para ajudar. O que ele não sabe é que tudo não passa de um plano de um general louco por poder, chamado Shanker, que pretende capturar alienígenas de diversos planetas e usá-los em seu projeto.
Caberá então a Gary Supernova, irmão de Scorch, salvar o herói. Mas, para isso, ele terá de ser muito corajoso. Afinal, essa é sua primeira missão fora de seu planeta. Também em Baab, há uma traidora, Lena Thackleman, que mantém um romance com o general, apesar da distância que os separa.
Gary sabe que o Planeta Negro é conhecido por destruir seres extraterrestes que tentam contato. E um "documentário" mostra como é a vida na Terra. Juntando elementos tão díspares como ZZ Top e Fidel Castro, o filme-dentro-do-filme mostra como o nosso planeta pode ser maluco e funciona, num certo nível, como uma sátira social.
Em muitos momentos, o filme estabelece relação com a animação "Monstros x Aliens", pelo estranhamento das criaturas – todas são bem criativas. A isso está aliado também uma espécie de sentimentalismo, algo bem comum no gênero.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Estreia: 'Velozes e furiosos' chega ao sexto filme com adrenalina em alta

Faz sentido uma franquia chegar até a sexta edição e ainda fazer sucesso? Pode melhorar uma fórmula repetida à exaustão? "Velozes e furiosos 6" prova que, para o que serve, o prato está muito bem temperado.
Depois de destruir o Rio de Janeiro, no filme anterior, os protagonistas Dominic (Van Diesel) e Brian (Paul Walker) aproveitam em uma praia paradisíaca na Espanha a temporada pós-roubo (100 milhões de dólares). Quem viu o filme anterior, já esperava a visita do oficial do serviço secreto americano, Luke (Dwayne Johnson) para cobrar a vida na ilegalidade.
Porém, em vez de prendê-los, Luke convoca a trupe de velocistas para caçar um mercenário internacional, Shaw (Luke Evans), que usa a velocidade a seu favor nos roubos. A história faz algum sentido? Pouco importa. O que é relevante aqui são as cenas de perseguição, de luta e de sensuais mulheres adorando carros.
Dominic e todo o bando só aceitam o serviço porque Letty (Michelle Rodriguez) está envolvida com Shaw. Personagem fortíssima (namorada de Domic) no primeiro filme, quando supostamente morre, ressurge nesta produção com amnésia.
"Velozes e Furiosos 6" é uma homenagem à franquia. Com cenas dos filmes anteriores, mostra que a produção ainda é robusta. O motivo? Entrega o que é pedido: os melhores carros, os melhores pilotos, as melhores tecnologias e, no fim, poucos são os espectadores que não esperam dar uma acelerada nos seus automóveis depois de saírem do cinema.
Como o melhor da série, depois do inicial, o filme deve ser visto em sua dimensão cinematográfica menor, porém não menos empolgante. Fazer com que esse time de atores falem apenas frases de efeito e proporcionem tensão do começo ao fim, é um trabalho hercúleo de Justin Lin (de "Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio").
Competente e honesto, o diretor conhece seu ofício e vai além do roteiro. Pode ser aplaudida de pé a cena em que Dominic salva Letty, batendo o carro para ser catapultado em sua direção. Um filme, enfim, para quem gosta de carros e testosterona.

(Fonte:G1 pop e arte)

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Jennifer Aniston faz striptease em primeiro trailer da comédia "We're the Millers"


Aos 44 anos, a atriz Jennifer Aniston aparece apenas de calcinha e sutiã em uma cena de striptease que faz parte do primeiro trailer de "We're the Millers", comédia prevista para estrear em setembro no Brasil.
Aniston interpreta a stripper Rose, que finge fazer parte de uma família americana certinha para ajudar um traficante a levar um grande carregamento de maconha do México para os Estados Unidos.
O traficante é vivido por Jason Sudeikis e o casal de adolescentes, também contratado para viver os filhos do falso casal, é interpretado por William Poulter e Emma Roberts.
Confira o Trailer:

Filme sensual sobre o amor entre duas mulheres surpreende Cannes

Depois de nove dias de competição, o Festival de Cannes foi surpreendido nesta quinta-feira (23) pelo poderoso e sensual "La vie d'Adele", do franco-tunisiano Abdellatif Kechiche, que narra o despertar sexual e a paixão de uma adolescente por uma jovem de cabelos azuis.
Adaptado livremente de uma HQ escrita por Julie Maroh, o filme tem as cenas sexuais mais gráficas e apaixonadas entre duas mulheres já vistas em Cannes.
O filme, que disputa a Palma de Ouro, pode render o prêmio de melhor atriz para a jovem Adéle Exarchopoulos, excepcional no papel de uma estudante de 15 anos que descobre a paixão e o desejo quando conhece Emma, interpretada por Lèa Seydoux.
A história entre as duas mulheres e, sobretudo, o magnífico retrato da jovem protagonista, Adèle, e a interpretação de Seydoux colocam o filme entre os favoritos para os prêmios, que serão anunciados no domingo pelo júri presidido por Steven Spielberg.
Kechiche disse que não teve medo de retratar o amor entre duas mulheres, mas o que impactou e conquistou a crítica foi o retrato psicológico e emocional das protagonistas. Rodado em Lille, norte da França, o drama já teve os direitos vendidos para um distribuidor americano, apesar das três horas de duração.
O outro filme com personagens homossexuais na disputa pela Palma de Ouro, "Behind the candelabra", cotado a valer o prêmio de interpretação ao americano Michael Douglas, que retrata o extravagante pianista Liberace, e talvez a Matt Damon, na pele de seu jovem amante, não encontrou produtor ou distribuidor americano e foi financiado pelo canal por assinatura HBO, que o exibirá no próximo domingo (26).

Scarlett Johansson se apaixona por viciado em pornô em novo filme

O primeiro trailer da comédia "Don Jon" foi divulgado nesta quinta-feira (23) e traz Scarlett Johansson apaixonada por um homem sedutor, porém viciado em pornografia.
Dirigido, roteirizado e protagonizado por Joseph Gordon-Levitt, o primeiro longa-metragem do ator de "500 dias com ela" também conta com Julianne Moore e Channing Tatum no elenco.
"Don Jon" tem data de estreia prevista para 18 de outubro nos Estados Unidos e deve chegar aos cinemas brasileiros em novembro.

'Se beber, não case 3' fecha trilogia sem ressaca e com mais ação

O fato de "Se beber, não case - parte 3" não ter casamentos importantes para as tramas, como nos dois filmes anteriores, é menos estranho do que a falta das ressacas do título original da franquia ("The hangover").
A terceira parte da comédia de Todd Phillips, com estreia marcada para 31 de maio no Brasil, quase não tem bebedeira: a amnésia, sempre presente no enredo da franquia, não aparece no fechamento da trilogia.
A sequência de fatos absurdos é um pouco mais tímida e com menos reviravoltas, substituídas por perseguições, escaladas e coisas do tipo. O besteirol imprevisível dá lugar a uma comédia de ação, com dois personagens em destaque. A sobriedade de Phil (Bradley Cooper), Stu (Ed Helms) e Doug (Justin Bartha) faz com que os nada convencionais Alan (Zach Galifianakis) e Mr. Chow (Ken Jeong) ganhem ainda mais importância para fazer a plateia rir.

As ações dos dois desajustados salvam o longa, mas não o impedem de ser o pior da série. Embora a fórmula tenha se desgastado, era inegável que a força dos filmes sempre esteve nas peripécias após os rapazes perderem a memória em uma noite sem noção.
Nesta última parte, a escatologia e as piadas politicamente incorretas quase sempre envolvem animais. Girafa, galos e cachorros sofrem mais do que o tigre e o macaco do primeiro e do segundo filme. É raro ver uma comédia escrachada ao ponto de tentar fazer graça com decapitação e sufocamento de animais.

Desta vez, o bando de lobos é obrigado a seguir as ordens de Marshall (John Goodman). Eles são abordados quando Alan está em direção à "rehab", após a morte de seu pai, vivido por Jeffrey Tambor. A partir desse encontro, eles vão para Tijuana, no México, e rumam para Las Vegas, onde se reuniram pela primeira vez, na despedida de solteiro do primeiro "Se beber, não case!", quando o título em português fazia sentido.
Embora seja anunciado como a despedida da franquia, não vai ser uma surpresa se Todd Phillips resolver manter o personagem de Zach Galifianakis na ativa. O desfecho do filme, e a cena após os créditos, dão a entender que a parceria entre Alan e Cassie (vivida por Melissa McCarthy, atual queridinha da América) pode render mais risos e dólares.

Rodrigo Santoro vai estrelar filme sobre mineiros soterrados no Chile

Rodrigo Santoro e o ator espanhol Antonio Banderas foram confirmados no elenco de "The 33", filme baseado na história de sobrevivência dos mineiros soterrados por mais de dois meses em uma jazida do norte do Chile, informou nesta segunda-feira (20) a revista especializada "Variety".
Banderas interpretará Mario Sepúlvera, o carismático mineiro que recebeu o apelido de "Super Mario". Já Santoro interpretará Florencio, o primeiro homem a ser resgatado da mina.
O anúncio foi feito pelo produtor Mike Medavoy no Festival de Cannes. As filmagens, dirigidas pela mexicana Patricia Riggen, começarão no segundo semestre no Chile.
O roteiro, obra de Mikko Alanne e José Rivera, se foca nos fatos ocorridos na jazida San José, em pleno Deserto do Atacama, onde os mineiros permaneceram soterrados por 70 dias a cerca de 700 metros de profundidade antes de seu resgate em outubro de 2010. O argumento foi escrito em colaboração com os próprios mineiros e inclui detalhes nunca relatados sobre seus primeiros 17 dias sob a terra, antes que conseguissem comunicar-se com o exterior.
"Fiquei fascinada, da mesma forma que o resto do mundo, por todo o drama dos 33 mineiros", disse Patricia Riggen em setembro do ano passado quando foi anunciada como diretora do projeto. "Foi uma experiência extraordinária reunir-me com eles em pessoa e escutar todos os detalhes sobre sua experiência. Desde seu resgate, sua verdadeira história de sobrevivência não foi contada", declarou a cineasta.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Paris Hilton diz que quis chorar ao ver filme que recriou roubo em sua casa

A socialite Paris Hilton disse que quis chorar ao ver cenas da sua casa sendo roubada no novo filme de Sofia Coppola, "Bling Ring", exibido na última semana no Festival de Cannes.
O novo longa é baseado na história real de uma gangue de adolescentes que entrou nas casas de alguns famosos de Hollywood para roubar joias, bolsas Prada, óculos Dior e saparos Louboutin, entre outros acessório de luxo.
Paris Hilton é uma das vítimas da vida real e deixou que Coppola recriasse a cena no filme, abrindo sua casa para a diretora. "Fiquei realmente emocionada assistindo ao filme", disse Hilton. "Durante algumas partes, eu literlmente tinha lágrimas nos meus olhos e quis chorar. Sabia como foram os roubos, mas nunca tinha visto isso. Então vendo a isso foi como "Oh, meu Deus, isso realmente aconteceu comigo. Estas crianças estavam em minha casa e fizeram isso comigo".
Explicando como se sentiu ao ver o filme, a patricinha disse que as cenas eram fortes. "(Assistir ao filme) me deixou muito irritada e chateada, quando eu vejo essas crianças, quero bater nelas".
Ex-Hermione Granger, de "Harry Potter", a atriz Emma Watson é o destaque do elenco. Apesar de não ter nenhuma cena mais ousada, a atriz surpreende como a garota mais cínica da turma. Depois que é presa, ela tem um discurso na ponta da língua sobre como o episódio faz parte do seu "crescimento espiritual".

sábado, 18 de maio de 2013

One Direction anuncia shows em São Paulo e no Rio em maio de 2014

A produtora Time for Fun anunciou nesta quinta-feira (16) dois shows do One Direction no Brasil em maio de 2014. A banda toca primeiro na Apoteose, no Rio de Janeiro, dia 8 de maio, e, em seguida, em São Paulo, no dia 10, na Arena Palmeiras. Essa será a primeira vez que o quinteto britânico virá ao país.
As apresentações fazem parte da nova turnê que a boy band fará ano que vem, com início na América Latina em abril, passando pela Colômbia (25), Peru (27), Paraguai (29), Chile (1º), Argentina (3) e Uruguai (6).
Depois do Brasil, o grupo segue para cinco shows no Reino Unido e na Irlanda. Outras datas e cidades da turnê de 2014 serão anunciadas ainda neste ano pela produtora. Ainda não foram divulgadas informações sobre os preços de ingressos. As vendas começam no dia 24 de junho deste ano pelo site da Tickets for Fun.
Com dois álbuns lançados, "Up all night" e "Take me home", o One Direction é formado por Niall, Louis, Harry, Liam e Zayn. A turnê atual da banda já passou pela Europa e, em junho, será apresentada nos Estados Unidos, antes de ser encerrada com shows na Austrália e no Japão em novembro.
O filme em 3D sobre a trajetória do grupo, intitulado "This is us" e dirigido por Morgan Spurlock, tem lançamento previsto no Brasil para fevereiro de 2014.

Estreia: Estúdio de 'Era do gelo' e 'Rio' volta com 'Reino escondido'

A animação "Reino escondido" chega associada a aura de competência e qualidade do estúdio Blue Sky, responsável pelo sucesso de "A era do gelo" e "Rio". Some-se o fator sucesso do brasileiro Carlos Saldanha, que embora não seja responsável direto por esta produção, está à frente da empresa e cria mais empatia com o público nacional.
Dito isso, a cobrança pelo resultado de "Reino escondido" é ainda maior por parte da crítica e do púbico, que esperam ser surpreendidos não apenas com os atributos técnicos, mas com o humor da trama e personagens cativantes.
A produção, no entanto, está aquém dessas expectativas, ao contar uma história que, embora reluza universal, se diminui em um maniqueísmo hermético, sem as nuances tão extraordinárias presentes nas produções anteriores. Toma-se aqui, como princípio, o conceito de filme familiar, não exclusivamente infantil.
Na história, Maria Catarina (dublada por Amanda Seyfried, na versão em inglês) é uma adolescente que se vê obrigada, a contragosto, a morar com o pai no campo, o professor Bomba (o comediante Jason Dudeikis e, em português, Murilo Benício). Ausente e amalucado, para Mary o pai é um estranho que passou a vida tentando provar a existência de pequenos seres humanoides na floresta.
O que Catarina vai entender mais tarde é que esse mundo invisível e minúsculo é sim real e abriga dois grupos: os protetores da floresta, liderados pelos homens-folha, que cuidam da natureza e os Boggans, criaturas voltadas à destruição da vida. O equilíbrio é mantido pela rainha Dara (Beyoncé Knowles), que consegue sobrepor seu poder benéfico ao do líder dos Boggans, Mandrake (Christoph Waltz).
Quando o vilão arma uma bem-sucedida embosca para Dara, a única opção da rainha é fazer de Maria Catarina uma aliada, o que implica torná-la tão pequena quanto o povo da floresta. Assim, para voltar ao normal, Catarina se vê obrigada a concluir uma missão: salvar o botão de uma flor que elegerá uma nova rainha e, assim, restaurar o equilíbrio entre o bem e o mal.
Para a empreitada, a garota contará com a ajuda do jovem rebelde Nod (Josh Hutcherson), seu par romântico, o capitão da guarda dos homens-folha, Ronin (Colin Farrell e, em português, Daniel Boaventura), e duas lesmas, Mub e Grub, que fazem parte do alívio cômico da trama. Além disso, Maria Catarina deve tentar contatar seu pai, que acredita ter sido abandonado.
Com participações especiais dos músicos Steven Tyler e Pitbull, que dublam personagens coadjuvantes na versão em inglês, "Reino escondido" é, sem dúvida, um espetáculo visual. Peca, no entanto, por uma história quadrada e personagens com pouco apelo ao público. Mesmo o humor é arrastado e funciona melhor em inglês, já que é repleto de trocadilhos e piadas com duplo sentido. No fim, é um programa estritamente infantil.

Estreia: 'Massacre da serra eletrica' volta a assustar com recursos 3D

Poucos personagens do terror contemporâneo conseguiram tanta notoriedade quanto Leatherface, o assassino psicótico do clássico de Tobe Hooper, "O massacre da serra elétrica" (1973). Membro de uma família doentia, que canibalizava azarados que chegassem perto de suas propriedades, Jed (nome de infância) tinha também o requinte de costurar a pele de suas vítimas no rosto para disfarçar suas imperfeições.
"O massacre da serra eletrica 3D: A lenda continua", como o título indica, trata da continuação do primeiro filme, a partir dos acontecimentos seguintes à fuga da única sobrevivente. Curiosamente, Hooper utiliza no início os trechos do filme original e não de sua refilmagem, para situar o espectador no espaço e no tempo. Fato que torna tudo um tanto saudosista, apesar de estar em 3D.
Apesar de irregular, a produção foi um sucesso estrondoso na década de 1970 pela competência de Hooper. Ele trouxe recursos mais experimentais ao gênero, criando uma ambientação e efeitos que seriam amplamente copiados por outros cineastas, em especial, a tensão narrativa desde os créditos iniciais. Além disso, o diretor apresentou toda a história como verídica, causando um frenesi no público.
O sucesso trouxe, claro, a oportunidade de transformar a produção em uma rentável franquia. Porém, sem a essência de inovação ou mesmo o charme do limite orçamentário, as sequências lançadas ao longo das décadas seguintes foram, no fim, grandes equívocos.
Mesmo os filmes que apenas aproveitaram descaradamente a fama de Leatherface, como "O massacre da serra elétrica - O retorno" (com Renée Zellweger e Matthew McConaughey), em 1994, caíram no esquecimento pela falta de qualidade.
Não seria o caso de acreditar na exaustão do argumento e do seu personagem principal? Não para Tobe Hooper, que a partir de 2003 dá início a uma nova franquia literalmente do zero. Além da refilmagem do original (2003), produz também "O massacre da serra elétrica: O início" (2006), sobre a gênese de Leatherface, e agora "O massacre da serra eletrica 3D: A lenda continua".
No novo filme, depois dos incidentes, a polícia cerca a casa da família Sawyer e pede para que entreguem Leatherface. A população local, no entanto, prefere a justiça imediata: queima a casa e atira nos moradores. Apenas um bebê é poupado do linchamento, ao ser levado secretamente por um casal que fazia parte do bando caipira.
Duas décadas se passam, até Heather (Alexandra Daddario, de "Percy Jackson e o ladrão de raios") receber uma carta sobre a herança de uma avó, da qual nunca ouvira falar. Criada em outro Estado, jamais foi informada de sua verdadeira família, ou dos acontecimentos da década de 1970. Após confrontar os pais, agora sabidamente adotivos, parte para o Texas com um grupo de amigos para investigar sua ascendência.
Ao chegar ao local, Heather recebe do advogado Farnsworth (Richard Riehle) os papéis e a chave da mansão da família, sem saber que a avó escondia um segredo "de sangue" no porão da casa. A trama então segue um duplo conflito: se de um lado deve lidar com a insanidade de Leatherface, de outro, deverá vingar sua família dos outros monstros que a assassinaram.
Como são contratados por projeto, os diretores que assumem cada uma das partes da franquia têm muito pouco a fazer com os roteiros que chegam às suas mãos. O que parece importar aqui é fazer a série ir para frente, mesmo que a história seja um tanto pobre e a emoção fique à frente da lógica.
Tobe Hooper já anunciou o quarto volume do novo "Massacre da serra elétrica", a partir do desfecho desta produção. A produção partirá de um pressuposto um tanto absurdo, poderá comprovar o esgotamento da fórmula e acampa equivocadamente uma imagem de que o gênero de terror vale tudo. O erro de Hopper, enfim, lembra o do recruta que se imaginava o único a marchar no passo certo.

Novo episódio de 'Star Trek' destaca o lado emocional dos personagens

Quatro anos após uma nova geração de fãs embarcar novamente na nave Enterprise, Hollywood lança o novo "Star Trek" como um banquete de efeitos visuais para os amantes da ficção científica, mas "ancorando seu mundo nas relações dos personagens".
"Star Trek: Além da escuridão" é "visualmente impactante, mas ancora seu mundo nas relações dos personagens e em suas conexões pessoais", disse à AFP o ator Zachary Quinto, que interpreta Spock, o popular tripulante metade humano e metade "vulcaniano".
Dirigida e produzida por JJ Abrams – o mesmo autor da edição de 2009 da saga –, a nova produção da franquia de cinema e TV "Star Trek" estreia nesta quinta-feira (16) nas salas dos Estados Unidos, mas chega ao Brasil apenas no dia 14 de junho.
No entanto, este novo capítulo da saga já estreou na semana passada em alguns mercados da Europa e da Ásia, com uma arrecadação, até o momento, de quase US$ 32 milhões.
Neste novo filme, a tripulação da Enterprise deve enfrentar o brutal ataque terrorista de um ex-membro da Frota Estelar que afeta psicologicamente o capitão James Kirk (Chris Pine). "Este filme tem um forte fundo emocional que o torna uma experiência mais gratificante para a audiência, e não apenas um sucesso de bilheteria. Tem coração", afirma o ator de 35 anos.
Sequência 'mais evoluída'
A americana de origem porto-riquenha Zoe Saldanha, que interpreta a tenente Nyota Uhura e forma um par romântico com Spock, também considerou que a sequência está "mais evoluída" dramaticamente do que a edição anterior.
JJ Abrams "teve mais liberdade para contar esta história como ele queria contar, com mais drama, mais escuridão, mais intensidade", segundo a atriz de 34 anos, que alcançou fama mundial na pele azul de uma extraterrestre em "Avatar" (2009).
"Os personagens estão mais evoluídos, porque no primeiro filme acabavam de se formar na Academia e estavam nervosos, inseguros, com muito medo", explicou. "Agora se sentem mais seguros do que estão fazendo, já formam parte de uma equipe", acrescentou, comparando as relações na Enterprise com as estabelecidas entre o elenco durante as filmagens: "A harmonia que temos na vida real é bem parecida com a harmonia dos personagens".
Saldanha, que lembrou como uma parte "muito divertida" de seu trabalho ter tido que aprender a falar o fictício idioma kligon, disse ter aproveitado, em particular, o empenho de seu personagem em ajudar Spock "a aceitar seu lado humano" e a se conectar com suas emoções.
A atriz também destacou o valor histórico da franquia, criada originalmente como uma série de TV nos anos 1960, no contexto da Guerra Fria. A saga imaginou um futuro onde as diferenças raciais e políticas já teriam sido superadas.
"Foi uma série concebida com o propósito de mandar uma mensagem de paz muito forte naquele momento em que havia tanta discórdia entre nações bem poderosas, como eram a União Soviética, o Japão e os Estados Unidos", disse a atriz, que começará a gravar a sequência de "Avatar" no próximo ano.
Ao ser perguntado sobre a possibilidade de um novo capítulo da saga, Quinto, o Spock, foi prudente. "Normalmente isso é determinado pelo comportamento do filme" nas bilheterias, afirmou, esclarecendo que, de qualquer forma, o elenco está "contratualmente comprometido a realizar ao menos três filmes".

Emma Watson vive 'bandida de luxo' e rouba Paris Hilton em 'Bling ring'

"The bling ring", crônica de uma juventude rica, narcisista e obcecada por marcas e celebridades, abre nesta quinta-feira (16) a mostra oficial "Um certo olhar", do Festival de Cannes, revelando o lado bem humorado de Sofia Coppola, que se inspirou em um verdadeiro grupo de assaltantes adolescentes de Los Angeles especializados em assaltar casas de famosos.
Os adolescentes - um menino e quatro meninas (incluindo Emma Watson, conhecida por seu papel como Hermione na saga "Harry Potter") - vivem na opulência com pais permissivos e ausentes, com pouco interesse nos estudos passam o tempo dissecando as marcas carregadas pelo "povo". A verdadeira gangue, apelidada pela imprensa de "Bling Ring", consultava a agenda das celebridades na internet para roubar suas casas quando não estavam. Chegaram a furtar mais de US$ 3 milhões em joias, roupas e sapatos.
Sofia Coppola desenhou um cenário com diálogos minimalistas, por vezes saborosos, apresentando crianças ricas mimadas e vazias, que agem de acordo com um espírito despreocupado. "Eu amo Chanel", diz a obsessiva líder do grupo Rebecca (Katie Chang), ícone da moda que anda pelas ruas dos belos bairros de Los Angeles ao lado de seus companheiros.

A primeira vítima da gangue é ninguém menos que Paris Hilton, a herdeira milionária que reivindicou o status de "vítima da moda" ao alugar sua casa para as filmagens. Sofia Coppola entra por esta caverna de Ali Baba que é o consumo do luxo, onde a quadrilha faz incursões repetidas (e um pouco repetitivas) pegando a chave reserva debaixo do tapete como em uma série de televisão.
Coleção de sapatos, prateleiras inteiras de óculos de sol, sofás cobertos por bolsas, almofadas e quadros com seu retrato. Fontes que alimentam as conversas dos protagonistas. A verdadeira Paris Hilton também aparece brevemente nos créditos e em uma discoteca onde os adolescentes se reúnem para tirar fotos com seus celulares para suas contas do Facebook.
Antes de passar para o seu grande momento do filme, a prisão, os jovens cheiram cocaína. O roubo de objetos de marca gradualmente se torna um grande passatempo, frenético e, finalmente, caricatural. "Eu quero Chanel, vamos pegar algumas coisas", diz uma adolescente, no mesmo tom que alguém diz que pretende ir à praia.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Os Vingadores 2:Site diz que Marvel quer jovens britânicos para viver Mercúrio e Feiticeira Escarlate

 Os irmãos mutantes Mercúrio e Feiticeira Escarlate estarão em Os Vingadores 2, mas o Marvel Studios  pretende fazer mudanças nos dois personagens, em relação aos quadrinhos - onde Pietro e Wanda, filhos de Magneto, são originários do Leste Europeu.
Segundo fontes do SHH, no filme Pietro e Wanda serão interpretados provavelmente por britânicos, e o diretor Joss Whedon  estaria atrás de atores e atrizes de vinte e poucos anos, para retratar os irmãos mais jovens.
O site diz que a irlandesa Saoirse Ronan é o modelo para o perfil de atriz que eles imaginam para Wanda, a Feiticeira Escarlate. Já Pietro, o Mercúrio, é descrito como "europeu" e "radical". Por enquanto o estúdio não começou a testar atores.
Kevin Feige, presidente do Marvel Studios, já disse em entrevistas que esses dois vingadores, embora sejam mutantes (e portanto entrariam no rol de direitos nas mãos da 20th Century Fox), estariam num limbo de direitos, podendo ser usados por ambos os estúdios. Foi Joss Whedon quem primeiro falou sobre a inclusão dos irmãos no filme.

Marvel anuncia planos para filmes do Doutor Estranho e Pantera Negra Comente

A divisão de filmes da editora Marvel Comics anunciou a intenção de fazer filmes para heróis menos famosos da marca como Doutor Estranho, Pantera Negra, Punho de Ferro e Miss Marvel, além de um relançamento da franquia sobre Blade, o "Caçador de Vampiros". As informações são do site da revista "The Hollywood Reporter" nesta quarta-feira (8).
Dos projetos citados, apenas o relançamento de Blade e Miss Marvel já possuem roteiros em andamento. Já os demais são desejos antigos da Marvel, mas ainda não possuem data para início das produções. Coadjuvantes em filmes anteriores recém-lançados como Máquina de Combate (Don Cheadle a partir de "Homem de Ferro 2") e Falcão (Anthony Mackie no próximo filme do Capitão América) não devem receber franquia próprias, segundo um executivo da Marvel.
Já as filmagens de "Os Vingadores 2" estão marcadas para começar a partir do início de 2014, com previsão de lançamento em 2015. Já "Os Vingadores 3" deve chegar às telas somente em 2017.
Até lá, as sequências dos filmes dos heróis Thor e Capitão América chegam aos cinemas em 2013 e no ano que vem, respectivamente. Especulações sobre um quarto filme para "Homem de Ferro" já começaram após o sucesso do terceiro, que já arrecadou quase US$ 700 milhões no mundo.

Estreia: 'Uma ladra sem limites' abusa do humor físico sem fazer rir

A crise financeira que assola os Estados Unidos é o ponto de partida da comédia "Uma ladra sem limites", que estreia em cópias dubladas e legendadas, sem muita graça ou qualquer inspiração. Tem como protagonista Diana (Melissa McCarthy, de "Operação madrinha de casamento"), mulher que clona cartões de crédito e com eles realiza os seus desejos.
Sua maior vítima é Sandy Patterson (Jason Bateman). Diana aproveita o fato do nome do executivo e pai de família ser unissex e rouba as informações dele. O filme nunca conta como ela chegou até ele e porque o escolheu como vítima, nem, tampouco como um sujeito tão inteligente como ele pode cair num golpe tão manjado.
Afinal, Diana liga para ele, pede seus dados como se trabalhasse para algum serviço de informações e ele as dá, sem mais nem menos. Muito ajuda que Diana tenha uma máquina de fabricar documentos e cartões de crédito falsos.
Sandy descobre o golpe exatamente quando pediu demissão para ser vice-presidente numa nova empresa financeira que um amigo acabou de abrir. Como ele agora está com o nome sujo na praça, por causa de Diana, e altíssimas dívidas, não poderá trabalhar nessa empresa, a não ser que prove que foi vítima de fraude.
Por conta daquelas coincidências que só acontecem em filmes, Sandy recebeu um telefonema de um salão de beleza, que achou o número na Internet para confirmar um horário da pilantra.
Com essa informação na mão, ele voa até a Flórida, aluga um carro e fica na porta do salão esperando que Diana saia de lá. Mas ele não é o único a estar de olho nela. Diana, além de dar golpes, tem uma alta dívida com traficantes. Talvez ela seja viciada, mas o filme nunca revela direito, isso é um detalhe.
Sandy deverá levar Diana de carro até sua cidade, Denver, para limpar sua barra com seu chefe. No caminho, a dupla cruza com diversas pessoas. Surge também um caçador de recompensas, além de dois comparsas do traficante, na cola de Diana.
Dirigido por Seth Gordon ("Quero matar meu chefe"), "Uma ladra sem limites" é uma comédia de humor físico, daquele tipo que acha graça em colocar Melissa e Bateman atracados se estapeando, o que beira o pastelão.
Mas, como o cinema americano raramente escapa de fazer comédia sem uma dose de sentimentalismo, essa também é a história de um patinho feio que, acima de tudo, apenas quer ser amada, pois nunca teve isso na vida.
Porém, na ótica de Gordon, engraçado mesmo é humilhar a personagem de Melissa, o que pode não ter graça para todo mundo.
(Fonte:http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2013/05/estreia-uma-ladra-sem-limites-abusa-do-humor-fisico-sem-fazer-rir.html)

Estreia: 'Último exorcismo 2' deixa no ar desfecho da produção anterior


Quando estreou em 2010, "O último exorcismo" aproveitava a onda levantada pelo sucesso da franquia "Atividade paranormal", que revivia o estilo documentário ficcional de terror. Esse subgênero, visto em "Cannibal holocaust" (1980) e "A bruxa de Blair" (1999), oferece ao espectador a ideia de que tudo projetado na tela é fato, uma experiência real, sem cortes, edição ou roteiro.
Embora o estilo não fosse mais novidade, a produção trazia em si uma curiosa possibilidade: ver um exorcismo sob uma abordagem supostamente documental. Expectativa que o filme não atendeu - apesar das boas cenas iniciais -, já que o reverendo Cotton Marcus (Patrick Fabian) não faz um exorcismo na possuída Nell (Ashley Bell), que acaba parindo um filho demoníaco no final.
Esta sequência segue, portanto, os passos de Nell após os acontecimentos narrados no primeiro filme. A diferença aqui é a decisão dos produtores de acabar com a câmera na mão, tornando a obra mais convencional. A escolha foi arriscada, já que extrai o único diferencial que ela mantinha em relação aos demais suspenses sobre exorcismo.
Nesta história, após passar um tempo na floresta, onde é encontrada, Nell não lembra o que aconteceu na noite do ritual, em que seus familiares e o reverendo Marcus morreram e ela deu à luz a um demônio. Apesar das gravações (a base do primeiro filme) mostrarem a moça como uma pessoa perturbada, vítima de uma possessão, ela tenta seguir adiante. Vive num abrigo para jovens, namora um rapaz (Spencer Treat Clark) e trabalha num hotel.
No entanto, essa aparente normalidade é vivenciada por Nell conjuntamente a visões de vultos e toda a série de fenômenos paranormais, que sempre fazem a moça parecer lunática. Um trabalho hercúleo de Ashley Bell, que beira o ridículo.
O diretor Ed Gass-Donnelly, que assina o roteiro junto com Damien Chazelle, não vai muito além do lugar comum nesta continuação. Basta ver que os elementos desta história obedecem a padrões para lá de batidos do gênero, como a ambientação em New Orleans (EUA) e seus personagens místicos. Não assusta e, pior, entedia pela falta de tensão.
O filme também não explica nada sobre o desfecho da produção anterior. Quem eram aquelas pessoas ao lado da fogueira? O que aconteceu com o tal bebê? Por que Nell? O reverendo Cotton Marcus, no primeiro filme, queria provar que exorcismo é uma tapeação. Agora, parece que o único enganado é o espectador.

Atores e diretor de 'Se beber, não case 3' vão lançar filme no Rio

O diretor Todd Phillips e os atores Bradley Cooper, Ed Helms, Zach Galifianakis, Justin Bartha, Ken Jeong e Heather Graham vêm ao Rio para lançamento do filme "Se Beber, Não Case! - Parte III". A informação é da assessoria de imprensa da Warner Bros Pictures. O longa estreia nos cinemas brasileiros em 30 de maio.
“Nós estamos muito animados em viajar ao Rio de Janeiro para apresentar o filme para os brasileiros. É nossa última parada, do nosso último filme, e nós não conseguimos pensar em um lugar mais especial que o Rio para encerrar os trabalhos”, disse Phillips, em comunicado da Warner. Antes da trilogia, Todd Phillips era conhecido por longas de besteirol como "Caindo na Estrada", "Dias Incríveis" e "Escola de idiotas".
A primeira parte da comédia foi lançada em 2009 e se tornou um fenômeno de bilheteria. O segundo "Se beber, não case" chegou aos cinemas em 2011. O roteiro da despedida da franquia (chamada "The Hangover" ou "A ressaca", em tradução livre) não terá desta vez casamento ou festa de despedida de solteiro.

Universal Pictures adia lançamento de 'Jurassic Park 4'

O lançamento do quarto filme da franquia "Jurassic Park", que estava marcado para junho de 2014, foi colocado em espera, afirmou a Universal Pictures nesta quarta-feira (8). A série de filmes é uma das mais rentáveis da história do cinema.
A decisão foi tomada para dar "ao estúdio e aos cineastas tempo adequado para levar ao público a melhor versão possível" de "Jurassic Park 4", disse o estúdio em comunicado.
O filme estava programado para chegar às telonas em 13 de junho de 2014. A Universal ainda tem de anunciar uma nova data para o lançamento.
Os três filmes "Jurassic Park" geraram US$ 1,9 bilhão em vendas de ingressos em todo o mundo entre 1993 e 2001, de acordo com o site de filmes Mojo Box Office.
Steven Spielberg dirigiu os dois primeiros e vai assumir o papel de produtor executivo do quarto longa, enquanto o estreante Colin Trevorrow vai ficar com a direção.
Nenhum anúncio foi feito sobre o elenco ou se os astros da franquia Jeff Goldblum e Richard Attenborough vão voltar no quarto filme.
O primeiro deles, lançado em 1993, conquistou o público com sua história de um parque temático de dinossauros clonados e gerou US$ 967 milhões em vendas de ingressos em todo o mundo, de acordo com o Box Office Mojo, ficando entre os 16 filmes mais vendidos nos Estados Unidos.
Até agora, o filme gerou US$ 400,9 milhões em vendas nos Estados Unidos, incluindo US$ 42,5 milhões a partir de seu relançamento limitado em 3D em abril.

terça-feira, 7 de maio de 2013

Cenas de sexo, nudez e beijo ainda causam polêmica em Bollywood

Cenas censuradas de filmes com beijos e danças sensuais foram exibidas recentemente pela primeira vez em Nova Délhi e acenderam o debate em torno do que é admissível de ser projetado nas telas indianas. A Índia mais conservadora e a mais liberal se chocaram na conferência "Sexo, nudez, dança, o beijo e o retrato da mulher", do Festival Cut-Uncut, que permitiu um recorrido pela história dos beijos e da mulher no cinema indiano.
Uma questão sensível após o estupro e morte de uma estudante em Nova Délhi em dezembro do ano passado, que despertou um debate sem precedentes sobre a situação da mulher na Índia.
Pankaja Thakur, presidente da Comissão Central de Certidão Cinematográfica (CBFC), organismo que regula os conteúdos audiovisuais, defendeu no debate posterior à projeção a necessidade de cortar as cenas "inapropriadas". "Não somos um grupo de funcionários felizes com tesouras cortando cenas, mas somos muito sensíveis aos interesses das mulheres", declarou.
A crítica de cinema e membro da CBFC, Shubhra Gupta, acrescentou que "a censura tenta proteger a sensibilidade das pessoas". Bollywood foi apontado como um dos culpados da violência contra as mulheres no país asiático, por apresentar a mulher como um objeto, segundo os críticos, e alguns setores pediram que fossem mais rígidos os cortes de cenas mais fortes.
Porém, a polêmica produtora Ekta Kapoor defendeu seu direito à liberdade artística. "Se nossos filmes te ofendem, não os veja. É uma democracia", alegou Ekta, que acrescentou: "Não nos peçam às mulheres que nos tapemos e escondamos. Mudem essa mentalidade".
O diretor Luv Ranjan, de "Akaash Vani" e "Pyaar Ka Punchnama", despertou os aplausos do público mais liberal com suas provocadoras intervenções. "Posso ser o pervertido que eu quiser enquanto não prejudicar ninguém", afirmou o cineasta, que completou: "Dizer que há estupros por causa das danças em filmes é uma grande piada".
A indústria do cinema indiano, a maior do mundo e conhecida como Bollywood, completou 100 anos no último dia 3 de maio, aniversário do filme "Rei Harishchandra", dirigido por Dadasaheb Phalke. Hoje a indústria indiana produz cerca de mil filmes ao ano e vende quase três bilhões de entradas anuais, relativamente indiferente aos encantos de Hollywood, que alcançou apenas 6,8% da arrecadação local em 2011.
Bollywood, a maior paixão indiana junto com o críquete, é um reflexo da sociedade do país asiático, com a censura hoje presente inclusive nas produções estrangeiras, das quais são apagadas cenas sensuais e se substituem insultos por assobios.
Shubhra Gupta explicou que a censura começou na época colonial britânica e então se tratava o espectador como uma "criança vulnerável". Até os anos 1940 se mostravam beijos nas telas indianas, mas, após a independência em 1947 e a criação do CBFC em 1952, as autoridades decidiram que as imagens de beijos não "pertenciam à cultura da Índia".
Passariam décadas antes que os beijos retornassem aos filmes do país do Kama Sutra e até os anos 90 estes eram representados com imagens de duas flores ou dois cisnes se aproximando. O beijo de Aamir Khan e Karisma Kapoor sob a chuva e entre relâmpagos e trovões no filme "Racha Hindustani" em 1996 devolveu certa respeitabilidade ao ósculo em Bollywood, o que permitiu uma relativa liberalização que se acentuou na atualidade.
A tensão entre os cineastas e o CBFC é inevitável e as consequências econômicas de não obter um certificado para todos os públicos exclui a possibilidade de exibir um filme na televisão e pode afundar uma produção. Além disso, alguns setores de uma sociedade que se transforma rapidamente pedem mais liberdade e que se deixe de tratar o espectador como "crianças vulneráveis".
"As violações são cometidas por doentes, não pelos filmes", argumentou um jovem estudante do público do festival. "Por que o governo é quem tem que decidir o que posso ver ou não?", questionou outro universitário.

Tom Cruise é confirmado no elenco de 'Missão impossível 5', diz site

A Paramount Pictures e a Skydance Productions confirmaram, nesta segunda-feira (6), o ator Tom Cruise como protagonista do quinto filme da série "Missão impossível", segundo o site Deadline.
Mesmo com o anúncio do astro principal, os estúdios ainda não confirmaram os nomes do roteirista e do diretor nem a data de lançamento do longa.
Christopher McQuarrie, de "Jack Reacher", é o mais cogitado para a direção. A produção será feita pelo próprio Cruise e pela Bad Robot, de J.J. Abrams, que é responsável pelo terceiro filme da série.
Enquanto isso, McQuarrie irá escrever e dirigir a refilmagem de "Ice Station Zebra", de acordo com o site da revista "The Hollywood Reporter". "Missão impossível 4: Protocolo fantasma" estreou no Brasil em dezembro de 2011.

sábado, 4 de maio de 2013

Danny Boyle abusa de pirotecnias no suspense "Em Transe" Comente

 "Em transe", novo filme do inglês Danny Boyle ("Trainspotting", "Quem quer ser um milionário?") é um filme cheio de malabarismos e que procura ser esperto. Uma casa de leilão é o ponto de partida e o cenário de um roubo de uma pintura do espanhol Goya, chamada "Voo das Bruxas".
Simon (James McAvoy, de "X-Men: Primeira Classe") é um funcionário do local, dedicado, mas não ao ponto de correr risco de vida pelo quadro durante o roubo. Sua atitude tem outra explicação: ele está junto com a gangue, liderada por Franck (Vincent Cassel), que foi obrigado a golpear Simon para disfarçar seu envolvimento. Como resultado, este acabou inconsciente e perdeu parte da memória.
Isso não seria nada se, antes de entregar a pasta com o quadro ao chefe, ele não tivesse removido a tela da moldura. Agora, por conta da amnésia parcial, Simon não sabe o que fez com a obra, não sabe onde a guardou. Com a ajuda de uma terapeuta, Elizabeth (Rosario Dawson), e de hipnose, Franck espera mergulhar na memória do rapaz e descobrir o paradeiro da obra.
Confira o trailer do filme "Em Transe":

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Confira o trailer do filme "A Morte do Demonio"

Mia (Jane Levy) é uma garota viciada em drogas. Ela é levada pelos amigos Olivia (Jessica Lucas) e Eric (Lou Taylor Pucci) para uma cabana isolada na floresta, no intuito de realizarem uma longa cura de desintoxicação. Para a surpresa de todos, o irmão de Mia, David (Shiloh Fernandez), rapaz afastado dos amigos e familiares há tempos, também aparece, junto de sua namorada, Natalie (Elizabeth Blackmore). Entretanto, eles são surpreendidos ao descobrirem que a cabana havia sido invadida, e que o porão parece uma espécie de altar grotesco, repleto de animais mortos. Lá eles encontram um livro antigo, trancado. Atraído, Eric resolve abri-lo e lê-lo em voz alta, sem imaginar as consequências de seus atos. Mia começa a manifestar um comportamento estranho, interpretado no início como sintoma da abstinência. No entanto, aos poucos, todos percebem que uma força demoníaca se apoderou de seu corpo.